À medida que a consciência ambiental cresce e as soluções sustentáveis se tornam cada vez mais urgentes, o mar está a assumir um protagonismo renovado. Dentro deste contexto, as algas surgem como um elemento chave da Economia Azul, uma abordagem que procura equilibrar o uso dos recursos marítimos com a proteção do meio ambiente. Portugal, com uma das maiores áreas marítimas do mundo, está numa posição única para liderar esta mudança. O artigo sublinha que as algas não são apenas uma fonte nutritiva de alimento; são também essenciais na captura de carbono e têm aplicações diversas, desde biofertilizantes a produtos farmacêuticos e cosméticos. No entanto, o setor das algas enfrenta desafios significativos. As questões de financiamento, as regulamentações complexas e a falta de harmonização nas diretrizes para certificação orgânica são alguns dos principais obstáculos. Para ultrapassar estas barreiras, é necessário um esforço conjunto entre o setor público e privado, bem como políticas que incentivem o desenvolvimento sustentável. A PROALGA tem um papel central neste cenário, representando e defendendo os interesses dos produtores de algas em Portugal. A nossa missão passa por promover a colaboração entre os nossos membros, facilitando a partilha de conhecimento, boas práticas e recursos. Este artigo de opinião, escrito por Margarida Eustáquio, Gestora de Projetos da PROALGA, foi publicado na Ambiente Magazine com o título “A Economia Azul e a Contribuição das Algas para a Sustentabilidade”. Para ler o artigo completo e conhecer mais sobre o papel das algas na Economia Azul, clique aqui. Este é um tema que está a moldar o futuro e no qual Portugal pode fazer a diferença.